sábado, 20 de agosto de 2011

Literatura de cordel - Ana Catarina, 7G, nº 03



A literatura de cordel é assim chamada graças a forma como os folhetos são vendidos, pendurados em barbantes (cordões). São mais comuns em cidades do interior, principalmente do Nordeste brasileiro.
Essa tradição de pendurar folhetos em cordões não existe só no Brasil, ela também existe na Espanha, Itália, Portugal e México.
A literatura de cordel já foi muito estigmatizada, mas nos dias de hoje é respeitada e aceita. Esse tipo de literatura é escrita manualmente pelo preoprio autor que também o comercializa. São poucos os livros de literatura de cordel, publicados hoje em dia. Ela é escrita em forma de poesia e quando as ditam, são acompanhadas de uma viola que os autores mesmos tocam.
CURIOSIDADES:
   As poesias de literatura de cordel têm, normalmente, 8 páginas, mas pode variar entre 8 e 32.                
  As páginas medem 11x16cm.
                    

            O autor manifesta sua opinião pela literature de cordel


Textos de cordel pendurados no barbante


Desenho representando autor com a viola lendo seu texto de cordel

Fontes:


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Minelvino Francisco Silva

Minelvino Francisco Silva

Minelvino Francisco Silva, nasceu a 28 de novembro de 1924, na Fazenda Olhos D'Água,  município de Mundo Novo na Bahia, mas veio para Itabuna ainda jovem onde morrou por muitos anos. Poeta popular, cordelista de grande talento criativo desde adolescente, começou a trabalhar de forma bastante artesanal e chegou a montar sua própria gráfica em sua casa, onde imprimia seus livretos que eram vendidos em feiras populares e praças públicas. Este também fotógrafo e tipógrafo.
Profundamente religioso, místico até, denominava-se O Trovador Apóstolo. Minelvino também criava suas próprias ilustrações para os livretos com belas xilogravuras de sua autoria.
Alguns livros de Minelvino são estes:
- ‘’ Maninha e a machadinha’’
-‘’ O Cangaceiro do nordeste’’
-‘’ ABC dos tubarões’’

Seu talento no campo da poesia popular lhe rendeu reconhecimento estadual e até nacional, tendo exposto trabalhos no Museu do Folclore do Rio de Janeiro.
Faleceu em 1999, deixando uma lacuna na poesia popular do Estado da Bahia e, particularmente, de Itabuna, cidade em que o "Trovador Apóstolo" - escolheu para viver a maior parte da sua trajetória.
Um de seus livros é este abaixo":



Fontes:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Definição e Histórico : Xilogravura - Rafaela,34,7G

      Xilogravura - História e Definição:

Definição
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica.



--> xilogravura


História
A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da  gravura de topo criada por Thomas Bewick .

No final do século 18,Thomas Bewick  teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril(instrumento usado  na execução de bravuras em madeira ou metal) que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a  produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de  impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e artesanato.
xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na  literatura de cordel. Quase todos os xilografos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel.
 Abaixo,um vídeo ensinando como se faz a xilogravura:




Fonte: teatro de cordel/xilogravura